4.3.11

Ausência e Permanência


Mente ausente, alma presente
Estive a perambular por universos de sombra e luz

Meus universos.... que chegam em versos

Entreguei-me ao olhar do flamboyand vermelho

À angustia de um espaço-tempo incompreendido

E contido

Entreguei-me ao andar do besouro insistente

E o voar das garças contentes
São as graças de um caminhar
São presentes
Entrego-me a sentimentos aflorados, reprimidos

E exprimidos

Ao dançar das folhas ao vento

Até ao extinto convento

Onde a freira que dança me espera para dançar

E se desespera ao não me ver chegar

Me entrego ao sopro quente de palavras indesejadas
Outras almejadas
Entrego-me ao caminho que escolhi caminhar

O de amar o meu andar

Com você, comigo e com o terceiro de nós

Não sós

Com sóis a iluminar o nosso dançar

(publicado dia 29 de novembro de 2005, no http://ovelho.blogspot.com/)

3 comentários:

  1. Passando para dar uma conferida (rotineira) no blog, e aproveitando o ensejo, quero dar-lhe mais uma vez os meus mais sinceros parabéns pelo excelente conteúdo.

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  2. Tanta lijonja me deixa afobado. Muito obrigado pela visita, apareça sempre, pois o Sertão de verso é nosso´!

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  3. Parabéns pelo blog amigo e pela belíssima maneira a qual você abraça a nossa cultura nordestina dando-lhe novas cores.

    =D

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