28.3.11

Guia prático de filosofia para Academias

Cena: você está na academia parado diante dos equipamentos, pensando em seus planos (cartesianos). Eis que chega aquele cara - que não se sabe se é mais parrudo ou mais otário – e te pergunta: “E aí, mano, não vai malhar hoje não?” Você respira fundo e responde:
“Desde que cheguei eu não parei de me exercitar, é que hoje eu estou olhando para vocês e malhando conciência. Só assim vou conseguir “firmar” e afirma aquilo que sou diante do mundo. Ou você duvida que nossa identidade se encontra exclusivamente na atividade constante da mente, sendo esta entendida como algo distinto do corpo?”1
Depois, é só se ligar no nó que ficou a cabeça do incauto bombadão.
1 Na hora de se “definir” como ser humano, René Descartes (séc. XVII) afirmava antes de
tudo ser “uma coisa pensante” e não apenas um lindo corpinho
dando mole nas avenidas de Paris.

Um comentário:

  1. O problema do Descartes é esse mesmo: definir, padronizar, dividir tudo cartesianamente, ele era um chato!
    Onde é que tá que um bombadão é otário e que um não-bombadão não é? Onde é que tá que corpo e mente são separados?
    Voltando pra academia: ouvi dizer por aí que endorfina faz bem pro cérebro.'Corpo são mente sã' (clichê). Dá pra organizar um monte de coisa na mente caminhando numa esteira.Chega! rsrs

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