22.2.11

Paráfrase à cajuína

Resistimos:
O que será que desatina?
Quando não sou e nem sinto tua alma femenina
E se a multidão dos quereres cai que nem uma chacina
O desatino sonha lamber tua melanina
Tanto o choro como o corpo ao fogo se destina
Calor e amor derreterá a parafina
E se gritarmos, será que ao menos perceberia
Que minha vida é ela e que penso nela todo dia


Nenhum comentário:

Postar um comentário

algo a comentar?